16 de nov. de 2006

Milton Friedman morreu...

Aos poucos, o século xx morre. E dessa vez foi uma perda imensa. Milton Friedman, que fez a defesa intectualmente mais aceitável de um regime radical(ênfase no radical) de livre mercado, morreu hoje, vítima de um ataque cardíaco, aos 94 anos. O grande monetarista viu, ao longo de sua vida, a ascensão e queda das grandes pretensões do planejamento social: a derrocada do socialismo real, a falência dos controles de preços(dentre eles os salários), as empresas estatais monopolistas, os impostos abusivamente progressivos. Seu grande legado, no entanto, se deu na ênfase da necessidade de uma moeda que não perdesse valor de compra, ou seja, o combate incansável ao fenômeno inflacionário, causado essencialmente pelo próprio governo, através da emissão de moedas para financiar seus gastos.

É preciso, no entanto, ressaltar que muito pouco da agenda de Friedman foi realizado. Algumas sugestões que atualmente continuam urgentes:

1-fim das barreiras protecionistas e das tarifas entre os países do mundo todo, através da abertura econômica unilateral

2-legalização da venda e consumo das drogas hoje proibidas

3-fim da escola estatal, substituindo a mesma por um sistema de bolsas no qual cada família escolheria, com o dinheiro distribuído pelo estado, a escola em que seu filho poderia estudar.

4-fim dos programas redistributivos e substituição dos mesmos por um programa universal de renda mínima

Que as lições de Milton Friedman continuem a iluminar o debate público.

13 de nov. de 2006

A Sexual-Democracia em ação