30 de jun. de 2007

Sem medo de dizer o que pensa

"Privatização já

O governo do Rio tem intenção de privatizar o Maracanã. Apoio totalmente esta idéia. Aliás, acho que todas as praças esportivas como estádios, ginásios e autódromos deveriam ser privatizadas. Desde que os processos sejam claros e honestos. Este modelo é seguido em quase que 90% nos Estados Unidos e Europa. E dá certo. Os circuitos mais bem cuidados do Brasil, há cerca de um ano, tirando Interlagos que tem a Fórmula 1, estão longe das mãos do governo como Curitiba e Guaporé. O quanto menos ficar nas mãos deste povo, melhor. "

Teo José, comentarista e narrador da Band, em seu blog pessoal.

29 de jun. de 2007

A (falta de)qualidade do nosso ensino

Toda a carga de conhecimento científico que o indivíduo adquire num nível pré-universitário é menos vantajosa do que se ele efetivamente aprendesse sobre os problemas da prática científica e o lugar do conhecimento científico perante outros tipos de conhecimento, além da própria questão de como chegamos a conhecer algo, assim como o estudo do uso e abuso da lógica e da retórica.

28 de jun. de 2007

Don Boudreaux no ponto

"My family and I are in France. Yesterday we visited, near Arles, the parents of some friends. These lovely people have a newly acquired dog, Tor. They came to own Tor because of the unfortunate death of their 60-year-old neighbor, whose dog Tor was.

Conversation at lunch revealed that the neighbor, who had a history of heart trouble, suffered severe chest pains a few weeks ago. He wisely went to the hospital seeking treatment. He was told that there was no space available for him. He was advised to go home and call back later to see if a room might have become available. He did so, but was told repeatedly that the hospital remained full to capacity. Several days later this man died at home, never having received hospital treatment.

This incident, while true, is also an anecdote. It doesn't prove anything about the merits or demerits of France's universal-health-care system compared to those of the (still somewhat) private system in the U.S. But this sad event does reveal that merely declaring, statutorily, that every citizen has a right to health care, or that health care is "free" to every citizen, does not make health care available to all or "free."

Secular priests performing ceremonies, beneath marble domes, in which health-care is declared "a universal right" do not, in fact, perform the miracle of making health-care universally available."

27 de jun. de 2007

Walter Williams no ponto

"The problem with the term "need" is that it suggests there are no substitutes for the item in question. Thus, people will pay any price for it; however, the law of demand says that at some price, people will take less of something, including none of it. In response, a student might say, "Diabetics can't do without insulin" or "People can't do without food." I say, "Yes, they can; diabetics have been doing without insulin for thousands of years." In some poor African countries, people do without food. Of course, the results of doing without insulin or food are indeed unpleasant, but the fact that the results are unpleasant doesn't require us to deny that non-consumption is a substitute for consumption. Again, I tell my students not to purge their vocabulary of crying, dying and urgent needs; just don't trick yourself while you're tricking others.

You say, "Williams, it doesn't sound like economics is a very compassionate science." You're right, but neither is physics, chemistry or biology. However, if we wish to be compassionate with our fellow man, we must learn to engage in dispassionate analysis. In other words, thinking with our hearts, rather than our brains, is a surefire method to hurt those whom we wish to help."

25 de jun. de 2007

Países desenvolvidos

Países desenvolvidos são perfeitos. Perfeitos porque são desenvolvidos. Países subdesenvolvidos estão em formação, logo imperfeitos. Todos os países devem buscar o desenvolvimento, ou seja, copiar os países desenvolvidos.

Países são colocados sob uma régua que 'mede' o seu desenvolvimento. Mas que régua é essa?

Alguns dirão que é a renda per capita. Outros preferem o IDH. Há até quem queira medir a felicidade.

Acredito que estas palavras, 'desenvolvidos' e 'subdesenvolvidos', ajudam mais a confundir do que a esclarecer uma determinada questão.

Por exemplo, uma determinada medida é defendida pelo fato de um país desenvolvido adotá-la. O problema é que um país pode ser desenvolvido apesar daquela medida, ou seja, ela talvez não nos ajude a chegar onde queremos chegar.

Por outro lado, diz-se que uma determinada medida não dá certo pelo fato de não sermos desenvolvidos. Ou seja, é retirado o mérito intrínseco de uma determinada medida e o seu sucesso ou fracasso é conectado ao contexto.

Esta divisão acaba por nos fazer pensar em termos dualistas, tudo ou nada. Ocorre que a realidade engloba várias nuances. Um país não é violento em termos absolutos nem pacífico em termos absolutos, mas sempre em termos relativos. É verdade que podemos dividir os países em desenvolvidos e subdesenvolvidos sempre em termos relativos, mas novamente teremos que escolher algum corte, e ao efetuarmos este corte acabamos por obscurecer a diferença existente entre os membros dos grupos formados por nossa classificação.