Existem dois argumentos práticos que podem ser utilizados para convencer alguém a estudar, no campo econômico, a escola neoclássica, e no campo político, o liberalismo minarquista
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Em relação a escola neoclássica, o argumento é o seguinte: a economia entendida pelo economista médio dos grandes centros é neoclássica, ou próxima desta vertente. Como sendo a crença média dos economistas dos grandes centros, é a escola com a qual todas as outras escolas do pensamento econômico precisam dialogar. E como não dá para se saber, a priori, qual escola está certa(ou se aproxima mais da verdade, ou é mais frutífera em alimentar teorias com teor explicativo superior às concorrentes, etc), existe uma vantagem em estudar a escola neoclássica, pois a possibilidade de mudar para outras escolas concorrentes é maior do que a de pessoas que começam seus estudos em outras escolas. Ou seja, dominar o instrumental neoclássico é mais ou menos como aprender inglês. Quem sabe inglês possui uma possibilidade maior de conhecer as grandes obras do pensamento humano, e a partir de um contato recorrente com obras de uma determinada língua, se interessar em conhecê-la.
Em relação ao liberalismo minarquista, a vantagem em estudá-lo é definir, de maneira rigorosa, o que é afinal o Estado Mínimo, e compreender que certas ações rotineiramente executadas pelo Estado NÃO seriam feitas numa sociedade minarquista. Também é importante para distinguir o minarquismo da mera anarquia. Há uma confusão generalizada em chamar o minarquismo de anarquismo, e Estados que exercem certas funções de minarquistas. Claro que os termos sempre estão em disputa, mas certamente entender o que comumente é chamado pelos minarquistas de minarquismo é extremamente esclarecedor quanto ao estado atual da sociedade e as suas perspectivas futuras.