Para quem não conhece, o esquema é o seguinte: o campeão de cada confederação se classifica para disputar o Mundial. O campeão da América do Sul e o campeão da Europa já estão pré-classificados para a semifinal, cabendo aos outros 4 times disputarem as outras duas vagas, em 2 partidas eliminatórias. Meio confuso, não? Isso se deve ao fato do Mundial ser disputado por apenas 6 equipes. Mas esse ano a FIFA inovou ainda mais: um time japonês passou a disputar o torneio, como represente do país local. O vice-campeão asiático enfrentou o campeão da Oceania para saber quem enfrentaria o campeão japonês(que, como campeão asiático e detentor da vaga japonesa, abriu espaço para o vice-campeão do continente), ou seja, 2 times disputam uma bizarra oitavas-de-final de uma partida, cujo vencedor se classifica para uma bizarra quartas-de-final de 2 partidas, cujos vencedores enfrentarão, em normais semifinais, os campeõs da América do Sul e da Europa.
Ora, diante de tal esquema, fica a pergunta: não seria melhor ampliar logo o número de times que disputam o torneio? Que tal ampliar o número de vagas dos principais continentes? Por que não fazer logo um torneio com 16 clubes? Se um torneio anual do tipo seria complicado, que tal fazer um torneio a cada 2 anos, entre as Copas do Mundo? Por exemplo, o atual Mundial seria disputado apenas em 2008.
Poderíamos fazer o seguinte: 1 campeão de cada confederação, mais um time do país-sede(o Mundial passará a ser rotativo). Só que, ao contrário do esquema atual, cada federação seria representada por seus respectivos campeões dos últimos 2 anos, ou seja, seriam 12 times(são 6 confederações de futebol), mais o time local, 13. O campeão do último Mundial também se faria presente, chegando ao total de 14 times. Restariam 2 vagas. Cada uma delas poderia ser preenchida pelo vencedor do confronto direto entre os dois últimos vices da América do Sul e da Europa, ou mesmo os vencedores do confrotno entre os dois últimos vencedores da Copa Sulamericana e da Copa da UEFA.
Neste Mundial teríamos, no mínimo: 3 clubes europeus, 3 clubes sulamericanos, 2 clubes da Oceania, 2 clubes asiáticos, 2 clubes africanos e 2 clubes da América do Norte/Central. O Clube local pode variar, mas dependendo do país-sede poderíamos ter mais um europeu/sulamericano e, como o campeão do torneio provavelmente será europeu/sulamericano, poderíamos ter até mesmo 8 clubes dessas 2 confederações no torneio.
Creio que um torneio neste esquema seria muito mais interessante do que a fórmula atual. Por mim, teríamos ainda menos clubes das confederações menos relevantes, mas talvez fosse politicamente inviável.