Expectativa de vida no Brasil ultrapassa os 70 anos
A expectativa média de vida do brasileiro nascido em 2004 subiu para 71,7 anos, um acréscimo de 4 meses e 24 dias em relação aos nascidos em 2003. Nos últimos 25 anos, o aumento foi de 9,1 anos, passando de 62,6 anos em 1980 para os atuais 71,7 anos(ênfase minha). O avanço médio foi de cerca de 5 meses por ano, de acordo com a Tábua de Vida 2004, divulgada, no Rio de Janeiro, pelo IBGE.
Os números escondem desigualdades e desvendam a ausência de um planejamento público de longo prazo. Quase 10 anos de vida separam crianças do mesmo sexo nascidas em 2004 no Distrito Federal (líder), com expectativa de vida de 74,6 anos, e em Alagoas, estado que ocupa o último lugar nos índices de expectativa de vida, com 65,5 anos. Se o recém-nascido de Brasília for uma menina e o bebê alagoano for do sexo masculino a diferença em termos de expectativa de vida chega a 17 anos.
Mas, em 1980, a diferença em termos de expectativa de vida entre o Rio Grande do Sul, o mais bem colocado (com 67,8 anos) e a mesma Alagoas, a última colocada também naquele ano, era de 12,1 anos. Significa que a expectativa de vida do alagoano cresceu 9,8 anos no período 1980-2004, índice superior à própria média nacional (9,1 anos)(ênfase minha).
O crescimento mais acentuado das regiões Norte e Nordeste, justamente as que possuem os piores índices de expectativa de vida, que mais contribuíram para o aumento da média nacional.
Por regiões, o Sul mantém a liderança na esperança de vida ao nascer para ambos os sexos, com Santa Catarina e Rio Grande do Sul, ocupando a 2ª e 3ª posições por estados. Na média, a expectativa de vida no Sul ficou em 73,9 anos em 2004.
No Sudeste, com expectativa de vida de 73,2 anos, Minas Gerais (73,8 anos) e São Paulo (73,4 anos) tiveram os melhores desempenhos, cabendo ao Rio a pior colocação na região (72,1 anos) e a 11º colocação no ranking nacional. Beneficiado pelo bom desempenho do Distrito Federal, o Centro-Oeste aparece em terceiro lugar no ranking regional (72,9 anos). O Norte (70,7 anos) e o Nordeste (68,6 anos) completam a relação de expectativa de vida ao nascer para homens e mulheres.
Os números revelam diferenças significativas quando as comparações levam em conta o sexo e a idade do brasileiro. Em 1980, homens viviam em média 6,1 anos menos do que as mulheres. Em 2004, a diferença subiu para 7,6 anos, na média nacional, chegando a 9 anos no Rio (67,7 anos para homens e 76,7 anos para as mulheres), a maior diferença da pesquisa. Por estados, 10 posições separam homens e mulheres no Rio quanto às estimativas de vida ao nascer (16º melhor índice masculino e a 6ª colocação no caso das mulheres).
O fenômeno observado no Rio ocorre no Ceará, com diferença de 8,8 anos nas estimativas de vida entre homens e mulheres, e em São Paulo, que ocupa a nona colocação na esperança de vida para homens (69,2 anos) e a quarta melhor posição no ranking para as mulheres (77,8 anos), com uma diferença de 8,6 anos na estimativa de vida entre os sexos opostos.
Os números escondem desigualdades e desvendam a ausência de um planejamento público de longo prazo. Quase 10 anos de vida separam crianças do mesmo sexo nascidas em 2004 no Distrito Federal (líder), com expectativa de vida de 74,6 anos, e em Alagoas, estado que ocupa o último lugar nos índices de expectativa de vida, com 65,5 anos. Se o recém-nascido de Brasília for uma menina e o bebê alagoano for do sexo masculino a diferença em termos de expectativa de vida chega a 17 anos.
Mas, em 1980, a diferença em termos de expectativa de vida entre o Rio Grande do Sul, o mais bem colocado (com 67,8 anos) e a mesma Alagoas, a última colocada também naquele ano, era de 12,1 anos. Significa que a expectativa de vida do alagoano cresceu 9,8 anos no período 1980-2004, índice superior à própria média nacional (9,1 anos)(ênfase minha).
O crescimento mais acentuado das regiões Norte e Nordeste, justamente as que possuem os piores índices de expectativa de vida, que mais contribuíram para o aumento da média nacional.
Por regiões, o Sul mantém a liderança na esperança de vida ao nascer para ambos os sexos, com Santa Catarina e Rio Grande do Sul, ocupando a 2ª e 3ª posições por estados. Na média, a expectativa de vida no Sul ficou em 73,9 anos em 2004.
No Sudeste, com expectativa de vida de 73,2 anos, Minas Gerais (73,8 anos) e São Paulo (73,4 anos) tiveram os melhores desempenhos, cabendo ao Rio a pior colocação na região (72,1 anos) e a 11º colocação no ranking nacional. Beneficiado pelo bom desempenho do Distrito Federal, o Centro-Oeste aparece em terceiro lugar no ranking regional (72,9 anos). O Norte (70,7 anos) e o Nordeste (68,6 anos) completam a relação de expectativa de vida ao nascer para homens e mulheres.
Os números revelam diferenças significativas quando as comparações levam em conta o sexo e a idade do brasileiro. Em 1980, homens viviam em média 6,1 anos menos do que as mulheres. Em 2004, a diferença subiu para 7,6 anos, na média nacional, chegando a 9 anos no Rio (67,7 anos para homens e 76,7 anos para as mulheres), a maior diferença da pesquisa. Por estados, 10 posições separam homens e mulheres no Rio quanto às estimativas de vida ao nascer (16º melhor índice masculino e a 6ª colocação no caso das mulheres).
O fenômeno observado no Rio ocorre no Ceará, com diferença de 8,8 anos nas estimativas de vida entre homens e mulheres, e em São Paulo, que ocupa a nona colocação na esperança de vida para homens (69,2 anos) e a quarta melhor posição no ranking para as mulheres (77,8 anos), com uma diferença de 8,6 anos na estimativa de vida entre os sexos opostos.
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