Uma das críticas mais comuns ao capitalismo é que, nesse sistema, as pessoas não seriam mais guiados por valores, mas simplesmente por interesses financeiros. A moral seria pervertida pela tentativa de obter riqueza a qualquer custo. Seria preciso substituir, ou pelo menos restringir, o capitalismo. Os bons valores precisam novamente ser reforçados.
Essa crítica é, no mínimo, confusa. Em todas as épocas, sempre coube ao indivíduo a decisão final de aderir a certos valores ou não. O interesse financeiro nada mais é do que fruto da necessidade de se obter recursos para consumir certos bens ou realizar determinados planos. Ninguém acumula riquezas por si mesmas, mas sim porque irá utilizá-las para satisfazer determinadas necessidades. E essas necessidades são determinadas pelos valores aos quais o indivíduo adere. Mesmo o ladrão, quando rouba a propriedade alheia, o faz não porque gosta de roubar, mas sim porque intenciona usar aqueles recursos para obter certos bens. E por que nem todos roubam? Simples, porque para muitos o ato de roubar é contrário a certos valores.
O que ocorre é que o homem não possui apenas um valor que guia suas ações, mas adere a um série de valores que, em determinadas circunstâncias, são conflitantes entre si. Portanto, a questão não é exatamente achar que roubar é absolutamente certo ou errado, mas saber se em determinadas circunstâncias é certo roubar ou não.
A questão é a seguinte: a adesão aos valores cabe sempre, em última instância, ao indivíduo. A partir do momento em que adere a eles, os mesmos se tornam absolutos, mas o movimento de adesão não é absoluto, ou seja, os valores são sempre passíveis de serem discutidos, apesar da propriedade de serem inquestionáveis quando aderimos a eles. Isso não significa, no entanto, que o indivíduo não possa futuramente aderir a valores diferentes dos atuais.
A crítica de que o capitalismo enfraquece os valores que regem a vida social não compreende que não se trata de aderir ou não a valores, mas sim em se saber a QUAIS valores devemos aderir. E, portanto, é válida a discussão em relação aos valores, pois não existe nenhum que seja absoluto. Não se pode culpar, por exemplo, o capitalismo pela decadência da religião, se entendermos que o indivíduo deve ser livre para aderir ou não a um determinado conjunto de crenças. Se as pessoas ignoram os princípios religiosos, é porque valorizam outros valores que não esses, não porque não tenham valores que norteiem suas vidas.
Essa crítica é, no mínimo, confusa. Em todas as épocas, sempre coube ao indivíduo a decisão final de aderir a certos valores ou não. O interesse financeiro nada mais é do que fruto da necessidade de se obter recursos para consumir certos bens ou realizar determinados planos. Ninguém acumula riquezas por si mesmas, mas sim porque irá utilizá-las para satisfazer determinadas necessidades. E essas necessidades são determinadas pelos valores aos quais o indivíduo adere. Mesmo o ladrão, quando rouba a propriedade alheia, o faz não porque gosta de roubar, mas sim porque intenciona usar aqueles recursos para obter certos bens. E por que nem todos roubam? Simples, porque para muitos o ato de roubar é contrário a certos valores.
O que ocorre é que o homem não possui apenas um valor que guia suas ações, mas adere a um série de valores que, em determinadas circunstâncias, são conflitantes entre si. Portanto, a questão não é exatamente achar que roubar é absolutamente certo ou errado, mas saber se em determinadas circunstâncias é certo roubar ou não.
A questão é a seguinte: a adesão aos valores cabe sempre, em última instância, ao indivíduo. A partir do momento em que adere a eles, os mesmos se tornam absolutos, mas o movimento de adesão não é absoluto, ou seja, os valores são sempre passíveis de serem discutidos, apesar da propriedade de serem inquestionáveis quando aderimos a eles. Isso não significa, no entanto, que o indivíduo não possa futuramente aderir a valores diferentes dos atuais.
A crítica de que o capitalismo enfraquece os valores que regem a vida social não compreende que não se trata de aderir ou não a valores, mas sim em se saber a QUAIS valores devemos aderir. E, portanto, é válida a discussão em relação aos valores, pois não existe nenhum que seja absoluto. Não se pode culpar, por exemplo, o capitalismo pela decadência da religião, se entendermos que o indivíduo deve ser livre para aderir ou não a um determinado conjunto de crenças. Se as pessoas ignoram os princípios religiosos, é porque valorizam outros valores que não esses, não porque não tenham valores que norteiem suas vidas.
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