O problema do altruismo absoluto é que ele nunca pode se realizar. Vamos supor, por exemplo, que o bem-estar de A dependa do bem-estar de todas as pessoas que o cercam. Mas se o bem-estar de cada pessoa depender do bem-estar de todas as pessoas menos ela mesma, então temos um sistema que não pode ser resolvido: pois o bem-estar de B depende do bem-estar de A, e o bem-estar de A depende do bem-estar de B. Ora, se A buscar realizar o bem-estar de B, e o bem-estar de B é o bem-estar de A, o bem-estar de B é ser ajudado por A. Mas se o bem-estar de B é buscar realizar o bem-estar de A, e o bem-estar de A é o bem-estar de B, o bem-estar de A é ser ajudado por B.
Ou seja, o altruismo absoluto implica no egoísmo completo: o bem-estar social é maximizado por cada um perseguir o maior bem pessoal, pois nos sentimos felizes pelo bem-estar alheio. Mas isto é justamente o quadro que o altruismo busca superar. Não deve ser esse o motivo pelo qual tanto se fala em altruismo.
Qualquer que seja a solução do problema, uma coisa é certa: o receptor da ajuda precisa ser egoísta, ou seja, ter seu bem-estar alterado pela ajuda recebida.
Ou seja, o altruismo absoluto implica no egoísmo completo: o bem-estar social é maximizado por cada um perseguir o maior bem pessoal, pois nos sentimos felizes pelo bem-estar alheio. Mas isto é justamente o quadro que o altruismo busca superar. Não deve ser esse o motivo pelo qual tanto se fala em altruismo.
Qualquer que seja a solução do problema, uma coisa é certa: o receptor da ajuda precisa ser egoísta, ou seja, ter seu bem-estar alterado pela ajuda recebida.
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