Um certo anônimo comentou no post anterior(agora não se pode mais comentar como anônimo neste blog, apenas para avisar):
"Quer dizer que o cara que toma cerveja não é responsável pela existência da Ambev? Que a fábrica tá lá de sacanagem?
Quer dizer que adora refrigerante não é responsável pela existência da Coca Cola?
Quanta lógica!"
Bem, eu escrevi sobre isso, meu caro: "O usuário pode ser responsabilizado pela existência de oferta de drogas, mas ele não é o responsável pelo fato dessa oferta ser feita, de maneira predominante, por marginais."
Enfim, eu concordo com você.
Quer dizer que adora refrigerante não é responsável pela existência da Coca Cola?
Quanta lógica!"
Bem, eu escrevi sobre isso, meu caro: "O usuário pode ser responsabilizado pela existência de oferta de drogas, mas ele não é o responsável pelo fato dessa oferta ser feita, de maneira predominante, por marginais."
Enfim, eu concordo com você.
"É claro que as drogas só existem por que alguém as usa! É mercado, pombas! E um mercado bem robusto, porque nunca falta mercadoria!"
Nunca neguei isso. Mas há escassez de mercadoria sim, senão não haveria preço.
"Usem o que vocês quiserem (basicamente, só defende usuário quem usa)."
Esta é uma falácia argumentativa.
"Mas não me venha quem usa dizer que desafia o "sistema". Desafia o cacete! É tão capitalista quanto qualquer outro! E mais: mostra a supremacia do mercado sobre o estado que controla a produção!"
Não sei em qual momento eu disse que desafio o 'sistema'. No máximo, eu desafio a legislação vigente.
Um comentário:
talvez a coca-cola [e, com certeza, a cerveja] sejam um tanto quanto mais antigas que os ATUAIS usários das mesmas.
Anyway, qual o problema de analisar a questão da legalização? se nego puder plantar em casa [ou refinar, hehehehe] não precisa 'subsidiar' macacos que se armam até os dentes... ou será que não dá para confiar na livre escolha do cidadão?
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