Os intelectuais trabalham com um modelo bastante irrealista de que, dada uma série de opiniões que se apresentam a sua frente e dado o nível de conhecimento acumulado até então, eles escolherão a melhor opção. Escolhas ruins seriam basicamente fruto de (1)-o intelectual X possui conhecimento abaixo do esperado, dada a literatura existente até então; (2)-os intelectuais buscam outros objetivos além da teoria que explique melhor.
O problema de (1) é que o trabalho intelectual supõe que as informações sejam diretamente conhecidas, o que é bastante irrealista, portanto fazemos seleções, baseadas nos critérios mais distintos, para que consigamos acumular mais informações do que seria possível se fizéssemos uma conferência ponto por ponto. É possível, portanto, que um leigo 'conheça' mais economia do que um economista profissional, no sentido de ter lido alguns livros específicos sobre um determinado que um economista profissional não leu(não questiono aqui os trabalhos que o economista profissional tenha lido mais que o não-profissional, pois isto já é esperado). O risco é que o modo de selecionar o conhecimento adotado pelo intelectual pode se revelar viciado. Nem entro aqui no mérito de (2), apenas acredito que, de maneira geral, a identificação do 'compromisso' com a verdade é superestimado, o que acaba por fazer com que as discordâncias bem-intencionadas sejam jogadas para o canto.
Por enquanto, deixo uma pergunta pessoal, a ser respondida de maneira honesta(assim espero): qual o custo, para vocês, de mudar de opinião? O que lhes 'puxa' para a inércia?
O problema de (1) é que o trabalho intelectual supõe que as informações sejam diretamente conhecidas, o que é bastante irrealista, portanto fazemos seleções, baseadas nos critérios mais distintos, para que consigamos acumular mais informações do que seria possível se fizéssemos uma conferência ponto por ponto. É possível, portanto, que um leigo 'conheça' mais economia do que um economista profissional, no sentido de ter lido alguns livros específicos sobre um determinado que um economista profissional não leu(não questiono aqui os trabalhos que o economista profissional tenha lido mais que o não-profissional, pois isto já é esperado). O risco é que o modo de selecionar o conhecimento adotado pelo intelectual pode se revelar viciado. Nem entro aqui no mérito de (2), apenas acredito que, de maneira geral, a identificação do 'compromisso' com a verdade é superestimado, o que acaba por fazer com que as discordâncias bem-intencionadas sejam jogadas para o canto.
Por enquanto, deixo uma pergunta pessoal, a ser respondida de maneira honesta(assim espero): qual o custo, para vocês, de mudar de opinião? O que lhes 'puxa' para a inércia?
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