-se o problema ético é essencialmente a perpetuação da espécie, poderíamos imaginar que a morte do indivíduo deveria ser condenada. De fato, isso é verdade, a não ser que acreditemos que a morte de um indivíduo aumente a probabilidade de a humanidade continuar.
-os antigos sacrifícios humanos não podem ser condenados, portanto, de maneira a priori, mas somente empiricamente, a saber, se alcançam os resultados pelos quais são justificados.
-como refletido anteriormente, a posição pacifista não se sustenta e, portanto, é legítimo matar aquele que nos ameaça matar. Mas isso é legítimo apenas sob o ponto de vista individual, a saber, todos podem querer matar a todos, e o único critério válido de justiça seria o da sobrevivência. É o problema colocado por Hobbes.
-só seria válida, portanto, a reação à ameaça de morte, e não o uso da mesma. Mas a reação pressupõe a ação. Somente se pode apresentar uma solução quando se tem um problema.
-existem situações, no entanto, em que ação e reação se dão de maneira tão constante e indistinguivel, que não é mais possível saber quem começou e quem reagiu. É a emergência do Estado, a cura da guerra civil.
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