Eu já tive várias idéias de livros, algumas ficaram para trás e outras ainda são alimentadas. Dentre as que ainda resistem, uma delas se refere a diferenciar o funcionamento lógico de uma sociedade capitalista pura das suas demais alternativas. Nem acho que o liberalismo seja equivalente a defesa de um sistema capitalista puro, até porque a busca de um sistema que seja puro não combina muito com a postura um tanto quanto cética do pensamento liberal. Mas, como ferramenta analítica, um sistema de capitalismo puro é extremamente útil para desvendarmos melhor o funcionamento da sociedade. Inclusive para estabelecermos que, mesmo que não consideremos o sistema capitalista puro como a melhor alternativa e acabemos por defender alguma espécie de capitalismo impuro, temos que reconhecer que o capitalismo puro é muito, muito superior a várias das alternativas propostas. O que não significa que seja melhor do que todas.
Muitos dos críticos do capitalismo puro caem no equívoco de equivaler capitalismo puro e socialismo como duas espécies do mesmo erro. Mas isto é sem cabimento. Mesmo que consideremos o capitalismo puro como algo repugnante, não existe nenhuma base possível para equivaler seus resultados, tanto éticos quanto econômicos, com aqueles alcançados pelos regimes socialistas. A diferença é abismal, a preferência me parece óbvia. Eu pessoalmente acredito que os capitalismos possíveis são superiores aos seus sistemas alternativos, como escravismo, sociedade de castas e socialismo.
Vejo que muitos dos opositores do capitalismo o fazem mais em oposição ao capitalismo puro do que propriamente em defesa dos regimes alternativos. Mas mesmo esta oposição é mal-feita, visto que quase nunca chegam a vislumbrar como seria, de maneira efetiva, o funcionamento de um capitalismo puro. Apenas equivalem o capitalismo existente com capitalismo puro e aderem a alguma alternativa, qualquer alternativa.
Muitos dos críticos do capitalismo puro caem no equívoco de equivaler capitalismo puro e socialismo como duas espécies do mesmo erro. Mas isto é sem cabimento. Mesmo que consideremos o capitalismo puro como algo repugnante, não existe nenhuma base possível para equivaler seus resultados, tanto éticos quanto econômicos, com aqueles alcançados pelos regimes socialistas. A diferença é abismal, a preferência me parece óbvia. Eu pessoalmente acredito que os capitalismos possíveis são superiores aos seus sistemas alternativos, como escravismo, sociedade de castas e socialismo.
Vejo que muitos dos opositores do capitalismo o fazem mais em oposição ao capitalismo puro do que propriamente em defesa dos regimes alternativos. Mas mesmo esta oposição é mal-feita, visto que quase nunca chegam a vislumbrar como seria, de maneira efetiva, o funcionamento de um capitalismo puro. Apenas equivalem o capitalismo existente com capitalismo puro e aderem a alguma alternativa, qualquer alternativa.
Um comentário:
Já eu considero que a falha dos defensores do capitalismo é jamais vislumbrar o seu fim, como se ele fosse o final da História, embora ele talvez venha a ser, se conseguir destruir os recursos naturais a tempo, estamos indo por esse caminho, basta os chineses consumirem como os americanos.
O socialismo mostrou-se repressor das liberdades individuais em nome do coletivismo. O capitalismo mostrou-se eliminador da ação coletiva em nome do individualismo. E individualismo sem individualidade, o mundo inteiro tem cada vez mais a cara dos EUA.
Quanto à sociedade de castas e ao escravismo, bem, estamos falando do capitalismo, não é mesmo?
As mesmas famílias detêm os mesmos de produção e passam para seus filhos, em geral brancos. Qual o mérito de nascer na "família certa"? E trabalhar 8 horas por dia e passar 3 horas no trânsito é diferente de escravidão? Em que 50 por cento das pessoas odeiam seu trabalho e 30 suportam? Num mundo ideal não haveria fim de semana, para que parar de fazer o que eu gosto de fazer? Mas na prostituição trabalhista atual, é necessário, se não quando essa gente vai consumir?
Não sei, é preciso uma dose de ingenuidade muito grande para achar que o status quo é o máximo que a humanidade pode atingir.
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