11 de jan. de 2007

Relativismo - seu sentido e seu lugar

Não é que não exista verdade, mas é uma pretensão muito grande pensar que a sua opinião coincide com a verdade. Justamente por isso que a busca da verdade é algo tão emocionante: envolve uma pretensão imensa por parte do indivíduo. A diferença é que alguns tem dimensão dessa pretensão, enquanto outros a ignoram por completo. A humildade intelectual, bem entendida, é saber que o esforço necessário dessa busca está sempre além das capacidades de quem a empreende.

2 comentários:

Orlando Tambosi disse...

Eita, tema espinhoso, Drumond.

Aqui é necessário embrenhar-se nas teorias da verdade, que alguns julgam opostas, mas não é o meu caso.
Basta a gente pensar nas três principais: a boa e velha teoria da correspondência, a teoria da coerência e a teoria pragmática.
Não as vejo como opostas, mas como tentativas de acrescentar algo à teoria da correspondência, pela qual, a meu ver, toda teoria tem de passar um dia: o dito corresponde ao real?
O tema é tão espinhoso que implica a questão da objetividade, igualmente mal compreendida pelo relativismo contemporâneo. E a coisa não se completa se não tivermos também o conceito de fato, outro menosprezado...
Abs.

Renato C. Drumond disse...

Pois é Tambosi, essa foi apenas uma primeira passagem pelo tema. Pretendo passar por ele novamente.

Não basta declarar que o relativismo é trivialmente falso, mas entender em que sentido ele pode ser aceito como razoável.

abraços