"So one reason to base my arguments on consequences rather than justice is that people have widely varying ideas about what is just but generally agree that making people happy and prosperous is a good thing. If I argue against heroin laws on the grounds that they violate the addicts' rights, I will convince only other libertarians. If I argue that drug laws, by making drugs enormously more expensive, are the chief cause of drug-related crime, and that the poor quality control typical of an illegal market is the main source of drug-related deaths, I may convince even people who do not believe that drug addicts have rights." David Friedman
As decisões políticas de uma sociedade qualquer se distinguem de decisões tomadas em outros campos de atuação justamente pelo fato da decisão alheia possuir um efeito direto na maneira como eu tomo decisões. Por exemplo, se eu considero uma determinada teoria de química como errada e sigo outra, esta decisão não possui nenhum efeito direto na forma como outras pessoas decidirão sua adesão a teorias concorrentes.
Já no terreno da política, a adesão a determinadas teorias obriga a todos, inclusive os contrários à teoria em questão, a consumirem os efeitos da teoria adotada. Ou seja, não importa o quanto você considere que uma determinada decisão governamental não deveria ser daquela forma, a sua opinião não mudará a obrigatoriedade de consumir aqueles efeitos(há a opção de combater as decisões políticas tomadas, mas esta opção não possui um custo zero, portanto invariavelmente as decisões políticas terão um efeito sobre sua ação).
Há uma série de questões que precisariam ser discutidas, como por exemplo a natureza da democracia e os problemas inerentes à decisão pública(enfim, um estudo genético das instituições). De qualquer forma, o argumento do David Friedman procede, visto que uma mudança do conhecimento consensual em relação ao funcionamento da realidade passa a excluir certos arranjos institucionais dos nossos adversários ideológicos, o que não significa que as posições deles se esgotem por completo. Mas nos aproximamos de uma maior concordância, mesmo partindo de bases distintas.
As decisões políticas de uma sociedade qualquer se distinguem de decisões tomadas em outros campos de atuação justamente pelo fato da decisão alheia possuir um efeito direto na maneira como eu tomo decisões. Por exemplo, se eu considero uma determinada teoria de química como errada e sigo outra, esta decisão não possui nenhum efeito direto na forma como outras pessoas decidirão sua adesão a teorias concorrentes.
Já no terreno da política, a adesão a determinadas teorias obriga a todos, inclusive os contrários à teoria em questão, a consumirem os efeitos da teoria adotada. Ou seja, não importa o quanto você considere que uma determinada decisão governamental não deveria ser daquela forma, a sua opinião não mudará a obrigatoriedade de consumir aqueles efeitos(há a opção de combater as decisões políticas tomadas, mas esta opção não possui um custo zero, portanto invariavelmente as decisões políticas terão um efeito sobre sua ação).
Há uma série de questões que precisariam ser discutidas, como por exemplo a natureza da democracia e os problemas inerentes à decisão pública(enfim, um estudo genético das instituições). De qualquer forma, o argumento do David Friedman procede, visto que uma mudança do conhecimento consensual em relação ao funcionamento da realidade passa a excluir certos arranjos institucionais dos nossos adversários ideológicos, o que não significa que as posições deles se esgotem por completo. Mas nos aproximamos de uma maior concordância, mesmo partindo de bases distintas.
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